terça-feira, 6 de junho de 2017

Livro do Dia na TSF

A públicação do Épico de Gilgameš destacada pela TSF, no dia 5 de Junho de 2017. O que Carlos Vaz Marques lê era o João Miguel Mota a dizer, enquanto se acendia a luz sobre o «terreiro» da cena.

Livro do Dia na TSF

segunda-feira, 5 de junho de 2017

A propósito da publicação de ÉPICO DE GILGAMEŠ

Mário Santos entrevista Francisco Luís Parreira e escreve artigo no Público sobre a recente publicação, na Assírio & Alvim, do texto do nosso espetáculo Da Imortalidade. Enfim, onde se lê "companhia teatral", leia-se "Propositário Azul", e onde se lê equipa artística, leia-se ISTO.

https://drive.google.com/file/d/0B_RG8o5Zg-XqaXhpMElfRTIxM2M/view?usp=sharing





















quinta-feira, 13 de abril de 2017

Publicação do ÉPICO DE GILGAMEŠ | Assírio & Alvim

O sonho tornou-se realidade e depois da estreia, em 2015, do espectáculo DA IMORTALIDADE no Teatro da Cornucópia, eis que a corajosa Assírio & Alvim publica a exímia tradução do Francisco Luís Parreira. Com introdução e extensas notas (em letras pequeninas), é livro para 250 páginas. Vale bem a pena!




Aquele que testemunhou o abismo, as fundações da terra,
experiente de caminhos, em tudo era sábio!
Gilgameš, que testemunhou o abismo, as fundações da terra,
experiente de caminhos, em tudo era sábio!
Aonde estavam os poderes, foi averiguá-los,
de cada coisa extraiu um ápice de sabedoria.
O que era secreto encarou, o oculto trouxe à luz:
resgatou a memória de antes do Dilúvio.
[…]



site Assírio & Alvim
site Propositário Azul

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Ceci n'est pas une illustration II

por Johanna Paliege

Mes chers Seillonnais! Pour moi aussi c'était une expérience formidable et très enrichissante. J'ai eu beaucoup de mal à vous quitter. J'espère que la soirée carte blanche et aussi le présentation du samedi soir se sont bien passées (O! comme je regrette de ne pas avoir été là!). On va tous se retrouver à Lisbonne en novembre, c'est promis? Voici un autre petit dessin de la série "Ceci n'est pas une illustration": à chacun de se retrouver dedans… bises du Luxembourg!!!




sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Chegados a Seillons-Source-D'Argens

Chegados a Seillons somos acolhidos ao jantar por um dos nossos anfitriões locais, o Chris. Falamos de Guilgamesh, das versões e das traduções e de Jean Bottéro, o primeiro tradutor francês. Conta-nos como, aqui bem perto, em Saint-Maximin, cuja vista alcançamos da varanda, Bottero ainda jovem, conhece o padre dominicano Marie-Joseph Lagrange um exegeta crítico que, ao que parece, ali chegara por motivos de saúde. Anos antes, no final do sec XIX , fora enviado à Palestina para fundar a Escola Bíblica de Jerusalém, incumbindo-lhe a tarefa de comprovar a veracidade histórica do texto bíblico numa altura em que as consecutivas descobertas arqueológicas refutavam ideias feitas, herdadas de preceitos religiosos e não de factos históricos comprovados. A Igreja não podia perder a dianteira na confirmação dos seus postulados. Mas os resultados dos estudos que chegam do Médio Oriente dizem claramente: a Bíblia é uma coisa, os factos históricos são outra. Estas conclusões são rechaçadas pelas autoridades eclesiásticas e, durante muitos anos, Lagrange não publicará o seu trabalho. Em 1932, depois de ser ordenado, Jean Bottéro vem viver para o priorato dominicano de Saint Maximin. Conhece Lagrange e torna-se seu discípulo nos estudos mesopotâmicos que o levarão a refutar também a veracidade histórica do Génesis e, mais tarde, na sequência da sua integração no Centre National de la Recherche Scientifique, ao seu retorno à condição laica. Torná-se-á uma autoridade na descodificação do antigo acádico, traduzindo o Épico de Guilgamesh. Saint-Maximin é aqui ao lado, ali, no sopé da colina.

NN